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O CURIOSO

O CURIOSO

28
Fev05

Cimento

nelsonfq
Agente de ligação utilizado para unir partículas numa única massa ou para permitir que uma superfície adira a outra. O cimento de Portland é um pó que se obtém aquecendo uma mistura de óxido de cálcio (cal) e argila e que, quando misturado com água, areia ou gravilha, se transforma em argamassa ou betão. O cimento endurece devido à perda de água adquirindo uma consistência pétrea.

Em geologia, é um material precipitado quimicamente que ocupa os interstícios das rochas clásticas, contribuindo para a sua consolidação. Neste contexto, os cimentos mais comuns são a sílica, os carbonatos e os sulfatos.


O termo cimento cobre uma grande variedade de materiais, como, por exemplo, fundentes, colas e também produtos betuminosos obtidos a partir do alcatrão. Em 1824, o pedreiro inglês Joseph Aspdin (1779-1855) criou e patenteou o primeiro cimento de Portland, assim designado porque a sua cor, após o endurecimento, se assemelha à da pedra Portland, um calcário utilizado na construção. Este tipo de cimento substituiu o cimento natural.


O cimento é um material existente na forma de um pó fino, com dimensões médias da ordem dos 50 µm, que resulta da mistura de clinquer com outras substâncias, tais como o gesso, ou escórias siliciosas, em quantidades que dependem do tipo de aplicação e das características procuradas para o cimento. O cimento normal é formado por cerca de 96% de clinquer e 4% de gesso. O clinquer, o principal constituinte do cimento, é produzido por transformação térmica a elevada temperatura em fornos apropriados, de uma mistura de material rochoso contendo aproximadamente 80% de carbonato de cálcio (CaCO3), 15% de dióxido de silício (SiO2), 3% de óxido de alumínio (Al2O3) e quantidades menores de outros constituintes, como o ferro, o enxofre, etc. Estes materiais são normalmente escavados em pedreiras de calcário, ou margas, localizadas nas proximidades dos fornos de produção do clinquer.
A matéria-prima é misturada, moída finamente, e submetida a um processo de aquecimento que leva à produção final do clinquer.


Fabrico de cimento:


Na pedreira, as matérias-primas (calcários, margas, etc.), após extracção nas pedreiras, são trituradas e passam por uma primeira fase de homogeneização (pré-homo).

As matérias-primas, com a eventual adição de correctivos (areias, cinzas de pirite, calcários de alto teor, etc.), são simultaneamente secas e moídas até à obtenção de um pó muito fino (cru ou farinha), que é depois armazenado e homogeneizado - é a moagem a cru.


São vários os combustíveis utilizados na indústria cimenteira, mas os mais comuns são o carvão e o coque de petróleo. Qualquer destes combustíveis necessita de uma moagem preliminar, de modo a permitir a sua injecção e ignição no interior do forno, assegurando e optimizando o perfil térmico.


Um tratamento térmico adequado transforma a farinha num produto intermédio - o clínquer - no qual já é possível encontrar os constituintes mineralógicos do cimento. A farinha, saída dos silos de homogeneização, entra num permutador de calor (torre de ciclones) em contra-corrente com os gases quentes provenientes do forno, iniciando-se o processo de descarbonatação.


De seguida, no forno cilíndrico rotativo (tubo ligeiramente inclinado para facilitar o deslizamento da farinha no seu interior), onde a temperatura atinge valores superiores a 1500º C, ocorre a cozedura (clínquerização) da farinha, dando origem ao clínquer. Este é então arrefecido bruscamente para estabilização da sua estrutura e recuperação parcial da energia térmica.


Tendo em conta o seu modo de formação, o clínquer é, portanto, uma rocha ígnea artificial e o principal constituinte do cimento. Os gases quentes que saem da torre de ciclones são despoeirados antes de serem reenviados à atmosfera.


A moagem muito fina do clínquer com um regulador de presa (o gesso) e outros eventuais aditivos («filler» calcário, cinzas volantes, escórias siderúrgicas, etc.) vai dar origem aos diversos tipos de cimento, de acordo com as Normas em vigor.

O cimento é ensilado e pode ser vendido a granel ou embalado em sacos de papel, acondicionados em paletes ou pacotões. A expedição de cimento pode ser feita por camião, comboio ou navio, de acordo com as respectivas disponibilidades.

 Artigo retirado da Biblioteca Universal da Texto Editores
28
Fev05

Arquimedes (287 a.C. - 212 a.C.)

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Arquimedes nasceu em Siracusa, na ilha Sicília. Este ilustre matemático grego realizou grandes descobertas nas áreas da geometria, hidrostática, astronomia e mecânica óptica. Foi autor de vários projectos de máquinas de guerra concebidas para defender Siracusa e foi morto quando os romanos invadiram a cidade.


A Arquimedes ficou a dever-se uma lei sobre a deslocação de fluidos, designada por «princípio de Arquimedes». Pensa-se que este princípio foi descoberto quando foi aos banhos públicos e viu a água a transbordar, então ficou tão entusiasmado que correu para casa nu, a gritar: «Eureka! Eureka!» («Descobri! Descobri!»).
Este princípio foi utilizado por Arquimedes para demonstrar as suspeitas do rei Hieron II de que o ourives do reino tinha adulterado a sua coroa, com ouro e prata.


Arquimedes concebeu um modelo mecânico planetário que demonstrou o movimento do Sol, da Lua e dos planetas e, possivelmente, das constelações no céu.


Escreveu muitos tratados matemáticos, alguns dos quais chegaram aos nossos dias, sob formas alteradas de tradução árabe. Arquimedes investigou o valor de <pi>, através de aproximações. Dedicou-se à forma de exprimir números muito grandes, através de uma notação especial. Foi autor de métodos de resolução de equações cúbicas; de determinação de raízes quadradas por aproximação e de fórmulas de cálculo de áreas de superfícies e volumes de sólidos.


Dedicou-se ainda a demonstrar matematicamente descobertas feitas pela experiência e pela observação, o que viria a tornar-se, na alta Renascença, o método da ciência moderna. Por exemplo, a alavanca já era utilizada por outros cientistas, mas foi Arquimedes quem demonstrou, através da matemática, que a força aplicada para erguer a carga é inversamente proporcional à razão das distâncias da força e da carga ao fulcro da alavanca.

Artigo retirado da Biblioteca Universal da Texto Editores

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23
Fev05

Aplicações dos Raios-X

nelsonfq

Através de raio X pode-se determinar as coordenadas de cada átomo existente numa determinada proteína. Depois, um programa de computador transforma a sequência de átomos em imagens, permitindo ver a estrutura da proteína e medir propriedades importantes da proteína.


Por exemplo, pode-se estudar como é que uma enzima é capaz de catalisar um determinado substrato e não outro; pode-se perceber como é que um medicamento funciona e outro não. Esta é uma das áreas de estudo da Biologia Molecular.


Ver o site do Instituto de Tecnologia Química e Biológica > http://www.itqb.unl.pt

21
Fev05

Aerodinâmica do Avião

nelsonfq
Os irmãos Wright pilotaram o primeiro aeroplano a motor (um biplano) em Kitty Hawk, na Carolina do Norte, EUA, em 1903.

Um avião tem de ser eficientemente aerodinâmico de modo a prevenir a formação de ondas de choque sobre a fuselagem e asas, que provocariam instabilidade e perda de potência. As asas de um avião são largas e curvas na frente, chatas por baixo, curvas em cima, e afuniladas num ponto agudo na traseira. Esta forma faz o ar que passa por cima aumentar de velocidade, reduzindo a pressão abaixo da pressão atmosférica. Isto deriva do princípio de Bernoulli e resulta numa força que actua verticalmente para cima, chamada impulsão, e que contraria o peso do avião. No voo nivelado, a impulsão iguala o peso. As asas desenvolvem impulsão suficiente para sustentar o avião quando este se move rapidamente pelo ar. A propulsão vem como reacção à corrente de ar acelerada para trás pelo propulsor ou ao disparo dos gases para trás pelos exaustores dos jactos.


No voo o impulso do jacto tem de superar a resistência do ar. A resistência depende da área frontal (por exemplo: grande, avião comercial; pequena, avião de caça) e da forma (coeficiente de resistência); em voo nivelado, a resistência é igual ao impulso. A resistência é reduzida pelo aerodinamismo do avião, resultando no aumento da velocidade e no menor consumo de combustível para uma dada potência. É então necessário levar uma menor quantidade de combustível para a mesma distância de voo, pelo que se torna possível transportar mais carga e/ou passageiros.


A forma de um avião é ditada principalmente pela velocidade a que irá operar. Um avião de pequena velocidade, operando bem abaixo da velocidade do som (cerca de 965 km/h) não necessita de ser muito aerodinâmico, e pode ter asas largas e ortogonais à fuselagem. Um avião que opere a velocidades próximas da velocidade do som tem de possuir uma boa aerodinâmica e ter asas puxadas para trás. Isto impede a formação de ondas de choque sobre a superfície do corpo do avião e asas, que resultariam em instabilidade e elevadas perdas de potência. Os aviões supersónicos (mais rápidos do que o som) precisam de ser cuidadosamente projectados a nível aerodinâmico, e precisam de um nariz em forma de agulha, asas muito puxadas para trás, e aquilo que é frequentemente denominado por fuselagem de «garrafa de Coca-Cola» (cintura apertada), de forma a atravessar a barreira do som sem sofrer perturbações indevidas.


Artigo retirado da Biblioteca Universal da Texto Editores

17
Fev05

Energias Renováveis

nelsonfq

Reduzir a dependência do petróleo e incentivar a produção de energia a partir de fontes renováveis continua a ser um objectivo do país, de modo a alcançar as metas estabelecidas pela União Europeia para 2010: ter 39% da electricidade produzida a partir de fontes renováveis.


Entre as fontes renováveis encontram-se as fotovoltaicas, o biogás, as de biomassa animal e de biomassa florestal. Esta última incentiva a limpeza das matas e enquadra-se na política de prevenção de incêndios florestais.


Já existe um Decreto-Lei que cria o Sistema de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (incluindo o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios e o Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios), que visa informar os utentes dos edifícios sobre a sua eficiência energética e que impulsiona a instalação de painéis solares para aquecimento de água em todas as novas construções.


O documento lembra que Portugal, quando subscreveu o Protocolo de Quioto, comprometeu-se a reduzir os seus consumos de energia e as correspondentes emissões de gases que contribuem para o aquecimento global, «tendo o correspondente esforço de redução das emissões de ser feito por todos os sectores consumidores de energia, nomeadamente pelo dos edifícios».


Artigo retirado do site http://2010.flmid.com

17
Fev05

Biogás

nelsonfq

A Amarsul é um dos centros de tratamento de resíduos sólidos urbanos existente em Portugal.
Localizada na margem sul do Tejo, a empresa está a transformar o nosso lixo em energia eléctrica. Isto é possível porque os gases libertados pelo lixo, quando são depositados em aterros sanitários, são reaproveitados e transformados em electricidade. A matéria-prima utilizada neste processo é o Biogás, uma fonte de energia renovável constituída por metano, dióxido de carbono e um conjunto de outros gases em pequenas quantidades.
Por dia chegam toneladas de lixo à Amarsul e é nos aterros que se deposita aquilo que para nós não tem nenhum valor. Os resíduos sólidos são depositados em células especialmente preparadas e isoladas por telas de polietileno de alta densidade, que evitam qualquer tipo de contaminação dos solos.
Depois, são tapados com terra para não existir nenhum tipo de contacto com a atmosfera. Longe dos olhos de todos, e tapadas pela terra, colónias de microrganismos que não necessitam de oxigénio para sobreviver, desenvolvem-se nas células repletas de lixo. É nestas condições adversas que surge o Biogás, devido à degradação da matéria orgânica, que constitui parte dos resíduos sólidos urbanos, e por acção dos microrganismos referidos.
O Biogás é captado através de tubagens que o transportam até ao módulo de regulação. Aqui controla-se a quantidade de biogás extraído e identificam-se os seus componentes. Consoante a quantidade de metano extraído, o gás principal para produzir energia, as válvulas de captação podem ser abertas ou fechadas.
Tudo é controlado através de computador mas o papel do técnico continua a ser fundamental para monitorizar o funcionamento do sistema. Uma das principais preocupações é gerir bem a quantidade de metano injectado nos motores geradores.
A energia química do Biogás é transformada em energia mecânica do motor que por sua vez a transforma em energia eléctrica. Esta será exportado para a Rede Eléctrica Nacional.
Se uma  família consumir cerca de 3 megawatts de energia por ano, a energia exportada será suficiente para abastecer cerca de 5000 famílias. Na Amarsul, a produção diária aproxima-se dos 40 Megawatts. Um número que poderá aumentar porque a empresa está agora a dar novos passos nos processos de extracção de Biogás. Habitualmente, o Biogás só é extraído dos poços e células seladas e sem qualquer contacto com o ar, mas a empresa iniciou a extracção na nova célula onde ainda estão a ser depositados resíduos sólidos urbanos.
Esta é uma forma de evitar que o Biogás seja emitido para atmosfera provocando o efeito de estufa: enviá-lo para os cabos de alta tensão que levam a energia eléctrica até às nossas casas.


Fernando Paula
Artigo retirado do site http://2010.flmid.com


 

17
Fev05

Painéis Solares

nelsonfq

«Alpha Solar» é o nome de um projecto liderado pela empresa multinacional holandesa Akzo Nobel e que integra o Departamento de Ciência dos Materiais da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
O objectivo é construir células solares fotovoltaicas flexíveis. Em vez dos habituais painéis solares, os investigadores estão a desenvolver um material que se aplica directamente sobre a telha e que, além da vantagem estética, apresenta excelentes resultados na retenção da luz solar.
A inovação deste projecto está na utilização do silício polimorfo, que é produzido a partir de um gás específico, o «silan», e que se obtém facilmente através do processo de tratamento de areias. A seguir ao oxigénio, o silício é o elemento que mais abundante na Terra (corresponde a cerca de 33% dos elementos químicos). Portanto, não há a possibilidade de se esgotar.


Mas o «Alpha Solar» tem outra ambição: ligar à rede eléctrica o sistema que ficará instalado nas habitações. Assim, para além de fornecer energia eléctrica para a habitação, também poderá fornecer energia para a Rede Eléctrica Nacional da EDP. esta energia fornecida seria comprada pela EDP.


Abílio Ribeiro
Artigo retirado do site http://2010.flmid.com


 

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