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O CURIOSO

O CURIOSO

14
Jul05

Poupe Água

nelsonfq

A poupança de água é indispensável para evitar males maiores num futuro muito próximo.


Poupar água significa usá-la sem desperdício, considerá-la um líquido precioso e uma prioridade social e ambiental. Não é uma tarefa difícil porque são os pequenos gestos que fazem a diferença:


 


-> Tomar duche em vez de banhos de imersão;


-> Desligar o chuveiro durante o ensaboamento;


-> Fechar a torneira enquanto se lavam os dentes ou se faz a barba;


-> Não transformar a sanita em recipiente de lixo (cotonetes, cabelos, cigarros, papéis) porque cada descarga de autoclismo gasta cerca de 10 a 20 litros de água!;


-> Regular o autoclismo para uma descarga mínima de água (podendo colocar-se no seu interior uma garrafa de água de 1,5 L);


-> Lavar a louça à mão, fechando a torneira quando se esfrega a louça;


-> Reaproveitar a água do depósito da máquina de secar para limpezas domésticas;


-> Utilizar as máquinas de lavar roupa e de lavar louça com a carga máxima;


-> Regar o jardim ao fim da tarde para que a água não se evapore tão depressa;


-> Reaproveitar a água da lavagem dos legumes e frutos para regar plantas em vasos;


-> Reaproveitar alguma água do duche, recolhida num balde ou alguidar, para deitar na sanita em vez de descarregar o autoclismo.


 


Tudo acaba por ser uma questão de hábito!


 


In “Editorial - Em nome da água”, Máxima Interiores, 49, Abril 2005

14
Jul05

Piscinas biológicas e ecológicas

nelsonfq

Semelhantes a lagos ornamentais, as piscinas biológicas apresentam duas zonas distintas: a de banho e a de depuração, onde crescem as plantas oxigenantes. Capazes de criar e manter as condições da água transparente com níveis de 100 % de oxigénio (mesmo num lago artificial com dimensões reduzidas), estas plantas evitam o aparecimento de colónias de microrganismos prejudiciais à saúde. Deste modo, a água destas piscinas não precisa de ser desinfectada com cloro. A zona reservada à natação fica geralmente instalada no centro da piscina.


 


Nas piscinas convencionais, deve-se optar pelo sistema de desinfecção por ultravioletas (mais amigo do ambiente), porque melhora a qualidade da água, que fica sem cheiro e sabor a cloro, permitindo também reutilizá-la na rega das zonas verdes envolventes.


 


In “Especial piscinas – Sonhos azuis”, Máxima Interiores, 49, Abril 2005


 


> www.biopiscinas.pt

12
Jul05

Cogeração

nelsonfq

Designa-se por cogeração a produção simultânea de energia térmica e energia mecânica a partir de um único combustível, sendo esta última habitualmente convertida em energia eléctrica através de um alternador.

Os sistemas de cogeração mais utilizados são a turbina a gás, turbina a vapor, motor alternativo e célula de combustível, situando-se as principais diferenças entre eles nos rendimentos eléctricos e térmicos obtidos. No entanto, todos eles têm em comum um aproveitamento útil da energia primária (gás natural, recursos renováveis, fuel, etc.) superior a 80%, sendo, por isso, a cogeração considerada uma referência nas medidas de eficiência energética.

Os benefícios energéticos e ambientais da cogeração são de tal forma evidentes que a união europeia determinou como meta a atingir em 2010 os 18% de energia eléctrica produzida por esta via. Em Portugal, no ano 2000 este valor situava-se nos 12% pelo que, considerando uma taxa de crescimento do consumo da ordem dos 6% ao ano, verifica-se que há ainda um longo caminho a percorrer.


Existem instaladas centrais de cogeração com potências desde os 15 kW até várias dezenas de MW pelo que qualquer consumidor de energia eléctrica e térmica poderá instalar este tipo de sistema, desde pequenos agregados de </b>edifícios habitacionais a indústrias de grande dimensão. Contudo, a sua implementação deverá ser sustentada por um estudo de viabilidade económica (após as condições técnicas estarem garantidas) onde as economias e proveitos gerados na factura energética deverão ser confrontados com o investimento a realizar, para cálculo do período de amortização.


In http://www.turbomar.pt

08
Jul05

Navegar > Informática

nelsonfq
07
Jul05

Viagem a Marte com um motor de plasma

nelsonfq

É possível viajar até Marte com um foguete convencional?


Com os foguetes alimentados por combustíveis químicos, a mistura de sólidos e de líquidos que utilizamos hoje, uma viagem a Marte levaria, no mínimo, dez meses a bordo de uma nave espacial pouco segura e com limitações. O combustível seria um peso morto durante a maior parte da viagem e ocuparia demasiado espaço, deixando pouco para a tripulação e a carga útil. Uma viagem longa nessas condições representaria um duro castigo para o organismo. Meses de exposição à microgravidade enfraquecem os músculos e os ossos, e a radiação persistente do espaço daria cabo dos sistemas imunológicos. O foguete de propulsão química permitiu-nos ir à Lua e estabelecer uma presença permanente no espaço, mas, se quisermos explorar o sistema solar, teremos de desenvolver outro tipo de propulsão.


 


 


A tecnologia de plasma é a solução?


Sim. O plasma é um gás ionizado -com carga eléctrica -, de temperatura muito elevada, cuja energia pode ser convertida em impulso. Estamos a trabalhar nessa área com um protótipo do motor Vasimr, o VX-l0, no Laboratório de Propulsão Avançada do Centro Espacial Johnson, em Houston.


 


Como funciona?


É como se fosse um balão, quando se desata o nó que o aperta: o ar que é expelido leva a que se precipite em todas as direcções. Estamos a utilizar hidrogénio gasoso, que aquecemos até atingir temperaturas extremas. O calor das partículas equivale à velocidade. Para aquecermos o gás, temos de o bombardear com ondas de rádio, um processo semelhante ao de um microondas para ferver água. Deste modo, os átomos perdem os electrões e o gás transforma-se em plasma e fica quente como o Sol. Esse plasma é como uma sopa composta de partículas com carga: iões positivos e electrões negativos. O plasma, que é considerado o quarto estado da matéria, pode ser encontrado de forma natural nos raios, nas nebulosas e no interior das estrelas, onde atinge temperaturas de centenas de milhares de graus. Consegue derreter qualquer material onde se pretenda guardá-lo.


 


Então, como o controlam?


Através de campos magnéticos. Utilizamos electroímanes e bobinas magnéticas muito leves de materiais supercondutores para criar uma válvula magnética, uma espécie de tubo de condução invisível que transporta o plasma sem que entre em contacto com as paredes do motor. Depois, sai pelo escape a velocidades extremas.


 



Quais as vantagens do Vasimr?


Por um lado, reduzir para menos de metade a duração do voo de uma nave até Marte; de oito meses para pouco mais de três. Estou convencido de que poderemos chegar assim ao Planeta Vermelho e ao resto do Sistema Solar. Além disso, o motor poderá ser utilizado para reciclar o hidrogénio residual da Estação Espacial Internacional e servir para manter o laboratório em órbita sem necessidade de ter de se reabastecer com entregas de combustível provenientes da Terra.


 


O motor protege os astronautas da radiação espacial?


O campo magnético produzido pelo Vasimr e o combustível de hidrogénio agem como um escudo protector contra a radiação, que é um dos perigos mais sérios que os tripulantes das missões enfrentam a longo prazo. Além disso, a capacidade de abrir e fechar a válvula, que controla o fluxo do plasma e a velocidade da nave espacial, permite interromper uma missão de imediato.




 


O hidrogénio é o combustível ideal?


Já experimentámos árgon, hélio e xénon, mas o hidrogénio e o seu isótopo, o deutério, são os ideais, pois podem ser conservados a temperaturas criogénicas, e isso significa que também podem ser utilizados para arrefecer os ímanes que contêm o plasma. Além disso, trata-se do elemento mais abundante no universo e os viajantes do futuro poderão obtê-lo em qualquer lugar. Estamos também a desenvolver experiências com substâncias ricas em hidrogénio, como o amoníaco, cuja vantagem é a facilidade de armazenamento.


 



O Vasimir poderá ser o precursor do grande sonho de todos os que trabalham no programa espacial: um foguete de fusão. Um dia, as gerações do futuro usarão esta tecnologia para chegar rapidamente às estrelas.


 


 


In "Entrevista a Franklin Chang-Díaz, físico, astronauta e inventor do foguete Vasimir (E.U.A)", SUPER INTERESSANTE, 86, Junho 2005

07
Jul05

Jill Tarter e a busca de inteligência extraterrestre

nelsonfq

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Jill Tarter, a directora de investigação do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), sigla em inglês de busca de inteligência extraterrestre, fundado em 1984, já gastou quase meia vida à espreita no seu posto de vigia e comando, na esperança de captar um sinal artificial de microondas (com frequência inferior a 300 MHz) que demonstre a existência de uma forma de vida inteligente fora do Sistema Solar.


 


Este trabalho foi realizado no observatório de Arecibo, em Porto Rico, constituído pelo maior radiotelescópio do mundo, com um diâmetro de 305 m, formado por 38 778 painéis reflectores de alumínio, cuja missão é a recepção de sinais que demonstrem a existência de vida inteligente extraterrestre.


 


À razão de quase 15 mil sinais analisados por noite, a maior parte dos quais proveniente da própria Terra, e escrutinadas mais de mil estrelas dos quatrocentos mil milhões que povoam a nossa galáxia, o resultado tem sido, até agora, negativo.


 


O Allen Telescope Array (Califórnia), um grupo de antenas que equivalem a um telescópio com um hectare de superfície, irá ser utilizado para continuar o trabalho realizado no radiotelescópio de Arecibo, no âmbito do Projecto Phoenix, liderado por Jill Tarter.


 


Jill Tarter serviu de modelo a Carl Sagan para conceber a personagem central do seu romance Contacto, interpretado no grande ecrã por Jodie Foster.


 


Enquanto se espera que os extraterrestres dêem sinal, o próprio Homem já tentou uma aproximação. Em 1972, a sonda Pioner F levou para o espaço uma placa de alumínio revestida de ouro. Continha uma mensagem informativa sobre o ser humano e sobre a nossa posição no universo, dirigida a qualquer inteligência superior: imagens de um homem e de uma mulher nus e alguns dados. Em 1974, outra mensagem, transmitida a partir de Arecibo, foi enviada para o enxame de estrelas M13, na constelação de Hércules. Levará 25 mil anos até ao destino. Por outro lado, as sondas Voyager I e II foram lançadas em 1977 com um disco que contém dados sobre os nossos cérebros, fotografias e música (ver foto).


 


In "A Orelha de Jill", SUPER INTERESSANTE, 84, Abril 2005 



> Instituto SETI:
www.seti.org


> Colabore no projecto “SETI@home”, participando na busca de inteligência extraterrestre, através do software “BOINC” que analisa dados recolhidos pelo radiotelescópio: http://setiathome.berkeley.edu


 

05
Jul05

O pó

nelsonfq

O pó é uma mistura heterogénea constituída por fibras de tapetes e de roupas, escamas de pele, pêlos, restos de alimentos, substâncias químicas tóxicas (alquifenol, parafinas cloradas, éteres bifenilpolibrominados, etc), metais pesados (cádmio, chumbo, etc).


 


Além disso, o pó fornece abrigo a milhares de microrganismos (bactérias, fungos e artrópodes como os ácaros). Os ácaros do pó são aracnídeos, aparentados com as aranhas e as carraças, que não causam doenças, mas os seus ovos e fezes provocam alergias em pessoas mais sensíveis. Um grama de pó pode conter milhares destes organismos.


 


As partículas de pó que inalamos podem acumular-se no sistema respiratório e agravar certos problemas de saúde, como a asma, alergias e até intoxicações no fígado e nos rins.


 


Numa casa, os maiores geradores de pó suspenso na atmosfera são as pessoas que entram e o funcionamento do aspirador convencional (já que os sacos e os filtros do aspirador não são 100% eficazes a reter o pó puxado pelo motor). A maior parte do pó existente numa casa vem do exterior, pelo que deixar os sapatos à entrada, não utilizar tapetes e alcatifas e abrir as janelas enquanto se procede às limpezas pode reduzir o pó em grande parte.


 


O pó é um dos componentes menos estudados da atmosfera, mas tem grande responsabilidade nas alterações climáticas, alterando a temperatura e a precipitação a nível global (tal como se pensa que pode ter acontecido durante a extinção dos dinossáurios). Além disso, consegue deteriorar muitos materiais, principalmente monumentos e obras de arte de mármore e calcário.


 


Vantagens do pó: permite revelar a presença de impressões digitais; a poeira espacial permite estudar a origem e constituição do Sistema Solar.


 


In "O Mundo é Feito de Pó", SUPER INTERESSANTE, 87, Julho 2005

05
Jul05

Um buraco negro no centro da Via Láctea

nelsonfq

O centro da Via Láctea é o lugar em torno do qual giram todas as estrelas que observamos numa noite limpa de Verão, situado a 26 mil anos-luz do nosso Sistema Solar, na direcção da constelação de Sagitário. Está densamente povoado de estrelas e de nuvens de gás que se movem a velocidades que alcançam mais de três milhões e meio de quilómetros por hora e se encontram a dez milhões de graus centígrados, impregnado por um mar de radiação gama (a mesma que se produz nos reactores nucleares) que é 250 mil vezes mais intensa do que a que recebemos na Terra.


No entanto, este lugar é invisível aos nossos olhos. A razão é bem simples: o pó interestelar; uns grãos de matéria compostos por silicatos, carbono, gelo e compostos de ferro com um tamanho da ordem do milésimo de milímetro, muito mais pequenos do que aquilo a que nós chamamos diariamente pó; parecem-se mais com as partículas de fumo de uma fogueira do que com a poeira que se acumula nos móveis.


Então, como podemos saber o que existe no centro da nossa galáxia? Graças aos radiotelescópios e aos telescópios de infravermelhos, que observam o céu em comprimentos de onda diferentes da luz visível.


Depois de quatro anos a medir os movimentos de 40 estrelas próximas dele, Andreas Eckart, professor de física experimental na Universidade de Colónia (Alemanha) e um dos guardiões do maior radiotelescópio móvel do mundo, o de Effelsberg, com um prato de cem metros de diâmetro, descobriu que as suas órbitas apenas podiam ser explicadas se ali, precisamente no centro galáctico, existisse um buraco negro de proporções ciclópicas, da ordem dos três milhões de massas solares.


In "Os Herdeiros de Einstein", SUPER INTERESSANTE, 87, Julho 2005

05
Jul05

Os campos invisíveis do espaço

nelsonfq

Em física, um campo não é outra coisa senão uma forma de descrever as características que possui o espaço que nos rodeia. Por exemplo, quando pomos um íman debaixo de uma folha de papel e deitamos limalhas de ferro por cima, estas dispõem-se de uma forma peculiar, e diferente de quando não existe íman por baixo. Esta experiência simples mostra que a presença do íman modificou as propriedades do espaço em volta da folha de papel, o que obrigou as limalhas de ferro, sensíveis a essas propriedades, a disporem-se de maneira diferente.


 


Diz-se, por isso, que o íman gera um campo magnético, uma modificação das características físicas do espaço que pode ser evidenciada usando materiais com as propriedades adequadas.


 


O mesmo sucede com a gravidade: o campo gravitacional é apenas uma modificação das propriedades do espaço que pode ser detectada por qualquer partícula que tenha massa, tal como nós.


 


In "Os Herdeiros de Einstein", SUPER INTERESSANTE, 87, Julho 2005

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