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O CURIOSO

O CURIOSO

26
Set05

Louis Pasteur (1822-1895)

nelsonfq
pasteur 
Químico e microbiologista francês que provou experimentalmente que a fermentação se deve a microorganismos, e que desenvolveu a teoria microbiana da doença. Sintetizou igualmente uma vacina para a raiva, que levou à fundação do Instituto Pasteur de Paris, em 1888.

Pasteur salvou a indústria francesa da seda ao identificar duas doenças microbianas que dizimavam os bichos-da-seda. Descobriu os agentes patogénicos responsáveis pelo carbúnculo (doença do gado) e pela cólera galinácea e criou vacinas para estas doenças. Inspirou o trabalho do seu aluno Joseph Lister sobre cirurgia anti-séptica. A pasteurização dos lacticíneos para combater a bactéria da tuberculose é baseada nas suas descobertas.


Pasteur nasceu em Dôle, França, e estudou em Paris na Ecole Normale Supérieure. Foi professor em Estrasburgo (1849-63), mudando-se para a École Normale Supérieure para instituir um programa de ensino que relacionava a química, a física e a geologia com as artes nobres. Em 1863, tornou-se ainda o reitor da nova faculdade de Ciências da Universidade de Lille, onde deu origem ao novo conceito de classes nocturnas para trabalhadores. Em 1867, montaram-lhe um laboratório com fundos públicos e de 1888 até à sua morte chefiou o Instituto Pasteur.


O aluno «medíocre» a química distinguiu-se desde muito cedo por uma vontade de trabalho inesgotável que o caracterizou até ao fim.


Uma dúvida de um produtor acerca da fabricação de vinho e de cerveja apressou a investigação de Pasteur sobre a fermentação. Com a ajuda de um microscópio, descobriu que o vinho correctamente envelhecido contém pequenos glóbulos esféricos de células de fungos, enquanto o vinho amargo contém células de fungos compridas. Ele provou que a fermentação não necessita de oxigénio, apesar de envolver microorganismos vivos e que para se obter uma determinada fermentação (produtora de álcool e não de ácido láctico) é necessário utilizar o fungo correcto. Pasteur também percebeu que, após a produção do vinho, este deve ser suavemente aquecido até cerca de 50 ºC - pasteurização - para matar os fungos e assim evitar a acidez durante o processo de envelhecimento.


> In http://www.universal.pt

19
Set05

Madeira

nelsonfq

» www.conhecendoamadeira.com

Este site convida-o a conhecer as diferentes madeiras brasileiras.
Aqui vai encontrar um conjunto variado de informações técnicas sobre as espécies florestais, Pau-Brasil, Eucalipto, Cedro e várias outras.

Através de um simples clique pode aceder a uma série de conhecimentos sobre as características da madeira:
Defeitos de crescimento e desenvolvimento, defeito na formatura do tronco, propriedades físicas e mecânicas, visualizar cortes a 3D e descobrir curiosidades da secagem...são algumas das informações disponíveis no site.

Na secção de livros encontra um conjunto variado de obras sobre diversos temas...restauro, árvores ornamentais, estruturas de madeira, guia prático de árvores... Neste site pode ainda aprender a construir uma Xiloteca organizada.


> In http://www.2010.pt

19
Set05

Energias Renováveis na Cidade

nelsonfq
Parques eólicos mais próximos de Lisboa, novas frotas de veículos amigos do ambiente, utilização de redes de águas secundárias e novas formas de construir edifícios podem contribuir para uma maior eficácia energética e a consequente melhoria da qualidade ambiental de Lisboa.
Estas foram algumas das conclusões de uma conferência organizada pela Agência Municipal Lisboa E – Nova.


Melhorar o desempenho energético urbano para ter uma qualidade ambiental cada vez maior é o objectivo da agência Lisboa E – Nova.
Esta instituição municipal nasceu em 1998 e durante os últimos anos tem estudado o consumo de energia na capital. O objectivo é desenvolver uma estratégia para o aproveitamento da energia que é consumida na cidade de Lisboa, uma matriz energética da capital.


“A matriz energética é uma ferramenta que nos permite saber exactamente o que é que a cidade está neste momento a consumir. E a cidade de Lisboa está neste momento a consumir 46% da sua energia primária que consome é nos edifícios, só para os operar e os fazer confortáveis. E os 42% que são os principais consumos na área dos transportes. E estas duas áreas são as áreas que quase determinam o comportamento da cidade a nível energético”, explica Lívia Tirone, da Agência E-Nova.


Com a matriz definida a Agência procura agora novas soluções para o aproveitamento e eficácia energética da cidade.
A começar pelos edifícios que devem ser construídos, não utilizando novos materiais, mas sim, novas formas e planos para aproveitar ao máximo a energia que é consumida.


Alguns edifícios em Lisboa já são construídos tendo em conta estas exigências mas muitos outros não o são.
Outras medidas para melhorar o desempenho energético passam pela utilização de águas recicladas. Elas podem ser utilizadas na limpeza urbana por exemplo.
Outra ideia defendida pela Agência é a introdução de parques eólicos mais próximos da cidade. Essa produção de energia seria benéfica dada uma menor distância entre o produtor de energia e o centro urbano.
A Lisboa E – Nova trabalha nestes projectos há já vários anos. Agora é preciso força de vontade por parte das entidades competentes para que estes planos se tornem realidade, e com eles que Lisboa tenha uma maior eficácia energética com vista a uma melhoria da qualidade ambiental.


> In http://www.2010.pt
> LISBOA E-NOVA - AGÊNCIA MUNICIPAL DE ENERGIA E AMBIENTE: www.lisboaenova.org

19
Set05

Electricidade

nelsonfq
Qualquer efeito causado pela existência de carga eléctrica. Um material possui uma carga eléctrica quando existem electrões (carga negativa) a mais ou a menos, em relação ao número de protões (carga positiva). Por vezes, o material no seu todo tem carga total nula, mas em certas regiões pode haver carga eléctrica por haver uma maior ou menor concentração de electrões ou iões. A corrente eléctrica é devida ao movimento de electrões ou de iões. De acordo com a facilidade ou dificuldade em movimentar as cargas numa substância, esta pode ser condutora, como é o caso dos metais, ou isoladora (má condutora), como a borracha. Existe uma outra categoria de substâncias chamadas de semicondutoras.

Comercialmente, começou-se a produção de electricidade em 1880, inicialmente para iluminação e em motores eléctricos, accionando todo o tipo de maquinaria. A iluminação era conseguida através da descarga em arco de carvão, que foi, mais tarde, substituído por filamentos incandescentes (numa primeira fase de carbono e depois de tungsténio) fechados em ampolas de vidro parcialmente cheias de um gás inerte (lâmpadas de incandescência), ou fazendo-se passar uma corrente através de um gás ou vapor de um metal. Outros dispositivos que funcionam a electricidade são o rádio, a televisão, o telefone, para além de muitas outras aplicações neste domínio da electrónica.


Esfregando um pedaço de âmbar é possível ver pequenos objectos leves serem atraídos para ele. Este facto já era conhecido por Tales de Mileto na Grécia Antiga e por Plónio, em Roma. O físico da rainha Isabel I de Inglaterra, William Gilbert, descobriu outras substâncias com esta propriedade e deu-lhe o nome de «eléctrica», a partir do étimo grego de «âmbar».


Eram conhecidos dois tipos de electricidade, positiva e negativa. A carga criada por esfregar uma barra de vidro com seda era positiva e por esfregar uma barra de âmbar com lã era negativa. Cargas de tipo diferentes atraem-se e do mesmo tipo repelem-se. Juntando as duas barras, as cargas anulam-se mutuamente.


Em 1800, Alessandro Volta descobriu que uma placa de zinco e outra de cobre, mergulhadas em água salgada, ligadas entre si produziam uma corrente eléctrica. Juntando, alternadamente, um série de placas de zinco e cobre mergulhadas numa solução condutora, tem-se uma pilha eléctrica, a pilha de Volta. Nesse mesmo ano, descobriu-se que esta passagem de corrente produzia hidrogénio e oxigénio. Humphry Davy, em 1807, obteve sódio e potássio a partir da decomposição da soda e da potassa (que se pensava serem substâncias elementares). Esta descoberta acabou por conduzir à electrodeposição. Joule descobriu o efeito térmico usado para iluminação e aquecimento. Em 1820, Hans Oersted observou que a agulha magnética de uma bússola era desviada pela passagem de uma corrente. André Ampère estudou, em 1825, este fenómeno que deu origem à telegrafia eléctrica. A partir dos estudos anteriores, Michael Faraday descobriu o fenómeno inverso, a indução magnética. Ao fazer rodar um fio metálico em torno de um íman, conseguiu produzir uma corrente eléctrica. Em 1831, fabricou o primeiro dínamo, que transforma energia mecânica em energia eléctrica e que constituiu a base da actual engenharia eléctrica.


Georg Ohm, em 1827, demonstrou que a corrente que passa num fio é igual à força electromotriz (f.e.m.) através do fio, vezes a condutividade do fio (que é constante). A resistência eléctrica tem como unidade SI o ohm; a f.e.m., o V (volt do nome de Alessandro Volta) e a intensidade de corrente, o A (ampere de André Ampère). Em 1825, James Clerk Maxwell concebeu uma teoria unificadora entre a electricidade e o magnetismo, a teoria do electromagnetismo. No próprio átomo estão em jogo forças electromagnéticas que mantêm a ligação entre o núcleo (os protões de carga positiva) e os electrões que giram em torno deste em orbitais.


A electricidade é das formas de energias mais facilmente convertíveis em calor, em luz e mesmo em energia cinética, para accionar máquinas. É, também, fácil de transportar, circulando rapidamente através dos cabos eléctricos. É produzida em centrais eléctricas de diversas fontes de energia, que são usadas para accionar gigantescas turbinas, que vão pôr em funcionamento geradores eléctricos. As fontes de energias são muito diversas: carvão (central térmica), petróleo, água (central hidroeléctrica), gás natural e energia nuclear (central nuclear). As fontes alternativas, menos poluentes, como o vento, as marés e o calor proveniente do interior da Terra (energia geotérmica) são utilizadas ainda em pequena escala.


A electricidade é gerada nas centrais de energia a uma tensão de aproximadamente 25 000 V, não apropriada para a transmissão a longa distância. Para uma perda mínima de energia, a transmissão terá de ser efectuada a uma tensão ainda mais alta (400 000 V ou mais); assim, atingem-se estes valores com um transformador. A alta tensão resultante é canalizada para as várias artérias (cabos eléctricos aéreos e subterrâneos) de um sistema em rede, que liga as centrais eléctricas aos centros de distribuição. A tensão da electricidade transmitida a uma subestação eléctrica local é então reduzida através de outro transformador, sendo depois distribuída aos utentes.


> In www.universal.pt

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